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domingo, 16 de janeiro de 2011

Revoada da Vida

E vai levando, entre nuvens
E vai passando, entre árvores
E sorrindo em borbotões ilustres
Corroendo multidões distantes
Entre imensidões errantes
Bebendo a água da rua
Chorando a água da boca
Passando a mão nos olhos
E abrindo os pensamentos infâmes
Revoando as luzes da alma
Voando nos caminhos em vão
Do infinito passageiro
E correndo para o mar, nadando nesse mar
Que da beleza, se faz em cores
Da vida, da morte ou apenas nascendo
Da terra, do fogo, da pele
Semeando a arte da íris
Invisível como a mente
Simples como o olhar
Bêbado como o vento da madrugada
Caminhando contra as asas
Contra a vida, sorrindo como a morte

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