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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Entre Nós


Nas nuvens, que os anjos cairiam
Em sono.... Confusos, regando os sonhos
Dos anjos da vida
Em lágrimas, descia pela bruna
Veria, pela a manhã, todo suor da lua, pela rélva
Subindo e indo, ao contrário do tempo....
Nas montanhas, se viam as pernas
Do amanhacer
Faziam rastros, poente, da noite
As estrelas, coitadinhas
Ruborizadas, se escondiam no canto do céu
Com medo da escuridão
Por mais que se enxerguem, no berço do breu
Volta a noite, o passado fica, no futuro que pensamos
Mas entre nós dois, o que importa é o agora
Porque meu violão não tem asas
Mas suas cordas sãos minhas brasas, eternas...
E minha asas que foram feitas para voar, minhas raízes para ficar e meu momento para estar
Se tornam tão breves, quanto o orvalho inerte da alma.

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