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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Constatação

Passo a passo, de cada pedaço.
Vejo o medo atrás da porta, e o que faço?
Como ando? Como vejo? Será que é lúdico e lúcido?
Distante da paciência de um abraço, bebemos o que fazemos do dia.
Torrencial, segue o raio da beleza viva.
Aquela que acolhe os inimigos do riso, os sem vontade de amar.
Amar-lhe-ei sempre... E as pálpebras? Por que o sonho torna a voltar?
Dos que correm atrás do vento, sem consentimento da estrela e no momento só, é a luz!
Aquela que ilumina a rua, os santos, as cruzes, os cantos... E de nada valeu apena o suor!
Pois a corrente é continua, o vinho ainda é bebido a cada refeição ou não?
Somos feitos de mel e areia, pois somos doce iguais a ele e leves iguais a ela...
Somos vivos, perdidos aqui. Naquilo que dizemos ser o lar. Um mal lar ou simples como uma alma vagante.
E nado nesse mar de almas, de vidas a esmo, de luxúria errante e num berço constante de versos...
Belo, seria a água ardente, o fogo frio, o nada em borbotões e a multidão inóspita!
Que a sombra renasça do chão e ilumine os amores vivos e não deixe frio, aqueles que não sabem ainda amar.
E as flores, quem as desenhou?...
Eu? Não, eu não! Eu apenas as pinto, conforme a minha felicidade!

2 comentários:

ana flavia disse...

Marquitooos ainda não sei da onde vem tanto talento pra escrever... vc fala tanta abóbrinha as vezes que eu fico chocada quando leio seu poemas... sempre lindos!

Marcos Pontes disse...

Hahahahhaha... éé, existem lados sérios tb! ;)
Obrigadoo querida! =)