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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Indo em Frente

Passo-me aqui, terreno de chão
De sol! Lascava o couro da sombreira
Subia até o norte, o sul desse pesadelo
Viveria até morte de uma vetania

Comeria da terra uma migalha de fome
Até um raio de chuva, sugaria da nuvem
Depois que ela passasse
Por minha cabeça, por meus olhos, por minha boca

Até engatinharia em passos largos
Até ouviria uma voz nos cantos dos pássaros
Até rezaria ao espírito santo em toda a noite triste
Até sonharia em uma lua alegre entre minhas as mãos

Que de passo a passo, num recanto, desgraço
Da vida um eterno balaço de emoções, me desfaço
Das estrelas que brilham no céu, reflito no olhar
E ele mostra para sempre onde devo chegar

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