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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Mais que Liberdade

Rasante pelo berço d'agua
Se faz a sombra de um pássaro livre
Nela se via rubra a mágoa
Mais magoada que tive

Da cachoeira que sinuosa descia por seus lábios
Tão marcados e rachados nessa crebra
Tão singela e lida para os sábios
Numa simples lágrima que assim quebra

No horizonte se via para onde e até iria
Aves tão monótonas como agonia
Sorrindo sobre às trovas, perseguia
No pra sempre, o presente voaria

E nas asas da razão é simples acordá-las
Pois asas são dadas a todos
Mas só os poucos
Sabem suportá-las

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