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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Súplica

Às vezes me pego pensando no futuro
E misturando o passado nisso tudo
Tão difícil perceber as coisas se mexendo, evoluindo
Precisamos do presente um pouco estático, um pouco nosso
Entender como pessoas se vão e ao mesmo tempo ficam e levam nossa alma consigo
E lembrar de ocasiões oportunas para nós, é triste
Viver momentos retrógrados é torturante
Sentir que estamos sozinhos, por nossa escolha forçada e por mais que estejamos felizes assim
Nossa alma suplíca um coração novo, uma pele contínua a nossa
Nossa calmaria se vê livre de passados e futuros sem nexo, numa brisa sublime e terna
É feliz poder andar sobre nossas cabeças e pensar que nenhuma vive mais nada, a não ser em ti
Nossa vida é banhada por entrelinhas, que por fim se tornam rios caudalosos se não soubermos remar sobre ele
Nos inundam de sentimentos nus, sem aura, sem volta
Que por mais, que somos poetas e vemos a tudo isso... No fim sofremos igual um analfabeto errante de sentimento
É tão obscuro, que olhamos para si e vemos entre sombras se era isso que achamos que seríamos quando crescer
Um triste verso, porém nos acomoda às vezes

"Cada amor, cada paixão
Uma só volta, um só sofrimento
Se lhe deste meu coração
Porque não me fizeste em sentimento"!

2 comentários:

Gabi Holanda disse...

Parabéns pelo lindo poema que brotou da alma! rs :)

Marcos Pontes disse...

vlww xuxu! =)