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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Bailarina

Das pontas dos pés
Dos olhos, em riste
Foste a sombra da arte
A ciranda dos braços abertos
Em todos os compassos descobertos
Os espacates entre abertos
Sob mãos bem-aventuradas, esperançosas em alegria
Foste o ontem, a virtude do amanhã
Entre as rosas e as ternuras da alma
Uma valsa e contra-tempos de luas
Corpos abertos e vôos de nuas
Em ruas esbeltas, infinitas e puras
Rodiando as fontes libertas de prazer
Musicando todos os dedos, iludindo suas brisas
Arrepiando todos os pêlos, todos os palcos
E assim seus palcos, erétas, em palmas estaladas
Os passos em doçuras
Em uma paz sem nome
Inalando um aroma mais livre que o coração

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