Vagante, assim, que eterno seja
O infinito, aos pés da lua
E aos meus olhos que almeja
Sua pele em brasa e nua
Em ondas, e brisas de almas
Foste sua sombra o meu encosto
Sua terna noite, minhas palmas
Ao seu leve e brumo rosto
Era perpétuo ao espaço
Suas estrelas em orgasmo
Das espumas, e brumas férteis do amanhã
Sob meus passos na areia, lhe déra uma rosa
E nos meus braços que se alteia
Dorme nua, o sorriso da aurora
Nenhum comentário:
Postar um comentário