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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Soneto do Oceano

Vagante, assim, que eterno seja
O infinito, aos pés da lua
E aos meus olhos que almeja
Sua pele em brasa e nua

Em ondas, e brisas de almas
Foste sua sombra o meu encosto
Sua terna noite, minhas palmas
Ao seu leve e brumo rosto

Era perpétuo ao espaço
Suas estrelas em orgasmo
Das espumas, e brumas férteis do amanhã

Sob meus passos na areia, lhe déra uma rosa
E nos meus braços que se alteia
Dorme nua, o sorriso da aurora

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