Em parte de minha sombra
Estão meus porões em febre
Porões de alegria e tristeza
E meu sangue bêbado, quem bebe?
Nasce da alma, sua beleza?
Entre os vãos dos dedos
Escapam suas vontades
Não contentaste com sua verdade
Deturpando a amizade
Foste você a devaneia
E não mais sua maldade
Escorrendo nos olhos, olhos de verdade
Da ternura como um doce
Arrancada da boca, a foice
A chuva ainda era o "lava alma"
A brisa ainda o seu ganha pão
O fogo, arde por dentro de sua mão
E a mentira escorre em seu sangue
Regando todo o chão
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