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terça-feira, 29 de novembro de 2011

A Lenda dos Olhos Eternos

És perpétuo assim, meu amor
És tão frio e cálido ao um par de tempo
És a noite e o dia de mãos dadas
És toda minha alma arrepiada
Sua nobre lágrima, acalantada
Prazer? Não mais prazer, e sim locura
Transloucada! Não quis o teu prazer
São luas tímidas e atrevidas pelas nuvens
Ouçam! Ouças, as estrelas?
Meu amor, és sereia, num mar noturno
Sofrido e banhado por espasmos de marés
Não voltas a praia não, pois sua praia és o desague do meu amor
Que um dia foste um rio caudaloso de males e alegrias
E pedras, porque todo caminho ão de haver pedras
Suas doces docas, me entregam a um mar, ao cardume de felicidade
Colorido que ele só! Alegre como ele não há!
E por dentro, não mais amor
O seu ausente, um ateu
Que fosse um dia eterno
Eterno como o meu
Existe no meu peito
O teu amor, espero
E não só no teu peito, o meu amor sincero

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