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quinta-feira, 1 de março de 2012

Profundo

Eu quero viver, quero sorrir
E me dizer, pra onde ir
Ver os pássaros cantar, quero nascer
E vendo estrelas, a flutuar, dentro dos olhos, amanhecer
Exalando o porvir do acontecer, e me amar
Amar a todos, e consolar
O céu tão virgem que derrepente
Escorre lágrimas a molhar
A pele, rude e ardente
E poder me encontrar
Ouvir as ondas das sombras no mar
Em cardumes a pescar
Quero nascer, quero morrer
Olhar o céu e ver a lua domindo
Sonhando, com nosso amor, pensando no nosso amor, lembrando do nosso amor
Refletindo sob o peito, no coração, que por dentro, estará desfeito em essências
Revoando as bordas, onde estarão minhas vírgulas, em suas veias minhas reticências.

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