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segunda-feira, 25 de junho de 2012

A Pequena Menina Azul


A Pequena Menina Azul

"E nem que o tempo passasse, ela voaria para a eternidade..."

Caminha, rélva branca, caminha
Atrás do sonho, assim, caminha
E seus sonhos... Eram um arco-íris em lua
Que nasciam acordados, e dançavam dormindo
Parecia, lembrança
Parecia que tinha vida
Era uma sombra cadente
Que caia em estrelinhas, sobre sua mão
Seu coração, era uma pipa, de seus olhos encantados
Sentia, tudo o que via, perfume de mulher
Pois não, ainda era uma criança
Virgem, seus pêlos nasciam sob orvalho da alma
Conforme ela seguia seus passos, seu passado abria os laços
Sua cama, uma nuvem flutuante
Que afagava solidão:
"Era triste, menina"
" Era triste"
"Era"
Dizia o vento...
Solidão de pedra! Que se jogava no abismo para contemplar alguém com sua dor
Porém, seu sorriso era inerte em sua boca vermelho amor
Sua noite, límpida como imensidão...
No horizonte se aquietou, lembrou do distante
Ficou perante ao coração.

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