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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Serenata da Lua

Ao caminho que se aguça
A sombra que se dilata
Despede-se da noite e se debruça
Ao lado da estrela que se alegra
E faminto que assim seja, a lágrima que se escorre
É do ardor da volúpia que sua fonte a alteia
Da pureza clara de sua face, me devaneia
É calma e febril, que se destoa
Me leva, me bole, até os últimos prantos
Anoitece a alma, o olhar pede socorro
Se ouve o lumiar da escuridão
O aflige do coração
Se apaga a lua num breu total e assim eu faço
Um renascer de flor no canto do espaço

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