Para quem eram seus ouvidos, tão surdos
Suas imagens desbotadas, derramavam sobre a tristeza
Esboços de alegria
Seu espelho, sua vertigem, o seu medo
A sua forma de me carregar em pesadelos tão sãs
A leveza de plantar a ternura sob suas mãos
Apaziguando meus pensamentos
Inebriando meus anseios
De seus frios orifícios escorriam a pureza. Exalando luxúria
A usúra de amor, tão tola, que acariciavam seus olhos
Enganava minha visão
Todavia, eram seus olhos
Que nos ouvia, chorando as poesias
Derramadas pelo chão
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