Para onde se foi?
E onde estará?
Quem me dirá?
Eu não posso enxergar...
A agonia me engole pelos olhos
Meus olhos salivam igual as bocas
Minha boca lacrimeja feito os olhos
Minha palma segura alma pela cabeça
Que se debate com os pés sobre saudade
Saudade que não define outro rumo
Mas cada caminho define sua saudade
Ela só se rende aos olhos amados
Que juntos a degolam e a ilude
E quem não está mais nos olhando
Com que olhos os enxergaremos?
Pois uma saudade viva é fácil de matar
Mas a saudade morta é impossível de abraçar
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