Páginas

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Noite e Dia

Andava na calada na noite
Tão calada, que só ouvia estrelas
Balbuciando algumas poesias em tons menores
No pólo do soturno, a lua bela se deitava
Fria, melancólica, e preguiçosa de tanto amar
Amores mais longe, amores vindo e outros partindo
Brumas brancas encobriam meus passos
Que caminhavam entre veias cervicais da alma
Alma penada, que de casta, só restava sua sela
Onde a lua acordada, à montava, cavalgando além do infinito
Foste a cera da vela inacabada
Que sua chama claustra , à esvaia em tristeza
Em uma poça de fantasmas cósmicos
Que quando o sol se alteava
Sua pele rasgada, exalava felicidade
Uma eterna felicidade de entupir os poros
Banhar o coração e sorrir os olhos
Uma plenitude de sentimentos
Sentimentos que são feito as flores
E nós, os beija-flores
Que recolhemos os polens
Semeando nas dores
Um infinito jardim de amores





Nenhum comentário: