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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Ao Pé do Vento

Beiro-me, à beira-do-mar
Debruço em vans, pensamentos
E sobre nós? Quem estás?
O vento da carta marcada
A lua de alma dourada
O pé da virgem, desalmada
Nada mais terno, na volta
Na volta do vento, sem qualquer pensamento
Apenas amado, amando... "Sem porque, perdão?" De quem o ama
Nos passos daquele que te ama, estão suas vozes
Na breve ternura da velha cama
De viver, incapaz dos outros
Perdurando aquela chama
E saber que a paz, não é ao lado de qualquer um
E sim, ao lado de quem te ama

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