Páginas

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A Francesa e a Flor

Era ela, uma tal mulher, de avental de giz
Em sua sombra, delizava sua alma
Seu aroma vagante, pólen no nariz
Espalha, sua paisagem generosa

E lhe carregue, lua tortuosa
Vagante, derredeira, rosa assombrosa
Voou, Iracema cor-de-rosa
Me encantou, sem medo
Sua pele fina e amorosa

Distante, devagar aos olhos
O horizonte deu adeus
Sua pálpebra estremeceu
Meu riacho escureceu
Era livre, aos pássaros
Era breve, seu andar de passos
Rubra, se fez a face, rosa branca
Branca, me renasce, flor vermelha
Aos caminhos de um rio, banhou-se escuridão
Seus pés encharcados de luxúria, avoaram
Me abraçaram, altos, aos pés da imensidão
E teu rosto n'água, espelhou
Sua alma, dentro do meu coração

Nenhum comentário: