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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Enfim.. Aos Sonhos

Nada, me digas o que sofreu
Na lua, sua alma se escondeu
Mais que distante... A poesia escureceu
Em tortura, ao coração, o amor que concedeu

E voltaria, sobre os pólen, acalmaria
Sobre as rosas, o meu orvalho
Que se empoçou no sofrimento
Afogando o sentimento

E a nuvem passageira, abraçava, em vãos
As minhas rugas, enrugavam suas mãos
E a noite companheira, ensurdando a solidão
Nos berços da saudade, a minha palma sem perdão

E com saudade, que lhe vejo
Nos meus sonhos, às brisas...
Balançavam os meus olhos, que vistes
Chorarem sob seu sorriso
Alegrando minhas lágrimas tão tristes.

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