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sábado, 7 de janeiro de 2012

Um Triste Menestrel

Existem dias em que acordo
Minhas pálpebras, imóveis
Se aquietam, e se envolvem
Minhas pernas sinuosas lhe encobre
Seu perfurme exala as palávras da solidão
Estou aqui, me dizes não
Sua sobriedade, caminha pelo chão
Calça os chinelos, frios, e sozinhos
Me entrelaço nos cabelos da lua
Que me buscam, sobre sua cama nua
Me faz querer, e sentir que ainda existe
Por qualquer sofrimento...
O seu peito é meu deserto
Vivo só, mas sem ele, sou o eco
Da melancolia e escuridão
Sou inteiro, porém minha alma
És seu coração
Sou divino, sou bandido, sou descalço de emoção
Sou livre para amar, estou aqui e em qualquer lugar
Estou tão longe... Sua mão me tateia até falar
E no canto da loucura
Me debruço no abismo
De tanta saudade de chorar.

2 comentários:

Antonio Félix da Silva Neto disse...

Belíssimo blog, amigo poeta. Estou te seguindo agora. Também convido-te a visitar o meu blog e tornar-te um seguidor.
http://umceudepoesias.blogspot.com/

Marcos Pontes disse...

Obrigado irmão! Claro, vou segui=lo tb! =)
abraço