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domingo, 13 de maio de 2012

As Mães


E a toda hora, em todo espaço
A qualquer lado... A presença, em forma de coração
Por onde anda, com seus pés, lhe encaminha
A todos os rostos estapeia, para o bem, seu, para si
Do ventre enclausurado de amor, dos olhos fadados de perdão
Das mãos calmas, das mães exaustas
Da ternura eterna...
Sem sangue, sem rastros, apenas o afago dos braços
E o calor de sentir algo, que o ser não entende:
A criação de um novo ser.
E a firmeza das lágrimas, escrevem o poema do pra sempre, à prole
Reinando a felicidade extrema.
E olhando ao filho vivo e dizendo: ainda sinto aroma nos olhos, das flores que lhe entreguei.

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